Uma atividade que precisa ser reproduzida, prática, eficiente, barata e benéfica!
Apresentação

- ECEL CAPOEIRA
- São Sebastião - DF/ Brejolândia - BA, Distrito Federal / Bahia, Brazil
- Acreditamos que a prática da capoeira em sua essência, possibilita o homem a dar um grito de liberdade não só enquanto sistema mas também enquanto pessoa, aprofundando da nossa história e expansão de consciência, utilizando a maior ferramenta sócio-histórico-cultural da humanidade, a "mãe capoeira". As oligarquias tiveram exito em suas pretensões em moldar parte do nosso povo, até hoje se percebe o poder de domínio e manipulação desses canibais imperialistas, quantos bandos de bandeirantes requintados que ainda caçam e destroem culturas de povos inteiros em virtude dos lucros que é seu único e exclusivo fim, acorrentam, oprimem e castigam nosso povo, com perversidades e humilhações a cada dia mais variadas. Em contrapartida a ECEL CAPOEIRA atua na formação de mentalidades construtoras e libertadoras, fundamentados no autoconhecimento pessoal e cultural, somados ao respeito sagrado a natureza... Rompendo os laços que nos une a condição de serviçais, com a força de nossa própria cultura.Vida longa, livre, saudável, digna e honrada. Mestre Cipó Cristino Júnior (61) 9851-6028 / 8570-4673
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terça-feira, 21 de agosto de 2012
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Hidroterapia
Por hidroterapia entende-se o tratamento pela água sob suas diversas formas e a temperaturas váriáveis.
A água é um dos meios de cura, um veículo de calor ou frio para o corpo. Aplicada ao corpo, opera nele modificações que atingem, em primeiro lugar, o sistema nervoso, o qual, por sua vez, age sobre o aparelho circulatório, produzindo efeitos sobre regularização do calor corporal. As reações da aplicação da água são portanto, três: nervosa; circulatória e térmica.
O valor da água na vida é reconhecido praticamente por todas as culturas. Já os médicos egípcios - que eram também sacerdotes, astrônomos e artistas - atribuíam grande importância a diversas medidas de higiene relacionadas com a alimentação, vestuário, ginástica e aplicações hidroterápicas. A prática da hidroterapia (do grego hydro, "água" e therapeia, "cura"), também é indicada por vestígios de instalações de higiene proto-indianas (2500 a.C.) e dos banhos caldeus.
A noção de que água integra a composição do corpo e do universo ocorre simultâneamente nas civilizaçoes orientais da China e Índia. Segundo essas culturas, tudo o que existe resulta de uma relações entre os cinco elementos: água, ar, terra, fogo e éter (na Índia) ou madeira (na China). Os gregos reconheciam apenas quatro elementos (água, fogo, terra e ar).
Sítios arqueológicos gregos incluem locais de banhos e há numerosas referências às virtudes curativas da água. Nos cantos homéricos (1000 a.C.) fala-se de ritos de purificação com água, que precediam a entrada no templo de Esculápio (ou Asclépio), o deus grego da medicina. Por volta de 500 a.C., os templos de Asclépio situavam-se perto de fontes e incluíam locais de banho. Píndaro (518-446 a.C.) dizia que "a água é o que de melhor existe". Pitágoras (530 a.C.) recomendava a seus discípulos os banhos frios e a dieta vegetariana (juntamente com algumas ervas medicinais e a ginástica). Hipócrates de Quíos (460-377 a.C.) fez amplo uso da hidroterapia, destacando o papel da pele para a desintoxicação do organismo. Muitos dos procedimentos hidroterápicos fundamentais (vapores, compressas úmidas com água doce ou salgada e mel ou azeite), ainda em uso, já eram utilizados por Hipócrates.
As mulheres dos antigos macedônios banhavam-se com água fria, após o parto (norma higiênica e de prevenção de hemorragias pós-parto)
Os escritos de Cícero, César Augusto, Horácio, Plínio o Velho e sobretudo de Aulo Cornélio Celso e Galeno mostram como as práticas hidroterápicas (irrigações, ingestão, duchas, banhos), muitas vezes aprendidas dos médicos gregos, tornaram-se importantes para os romanos e se desenvolveram através da difusão das termas, os locais destinados aos banhos públicos, e de instalações balneárias. A medicina romana manteve o tratamento com água aquecida/resfriada, que passou a ter ampla utilização. Os banhos públicos podiam ter diversas finalidades, entre as quais a higiene corporal e a terapia pela água dotada de propriedades medicinais; em geral, as manhãs eram reservadas às mulheres, e as tardes destinadas aos homens. Com a decadência do Império Romano perderam-se os vestígios dessas práticas nos séculos seguintes.
Em 313 na cidade de Milão, Constantino, Imperador romano do Ocidente e Licínio, Imperador romano do Oriente preparam um documento (edito) enviado a todos os governadores das Províncias, onde se consagra o princípio da liberdade religiosa e/ou proibição do paganismo e segundo alguns autores inclusive dos banhos públicos ou termas.
A expressão termalismo também é utilizada para designar as diversas técnicas e práticas da hidroterapia, de acordo com Quintela os locais onde se práticam tais intervenções são designadas por Balneários, Termas, Casas de Banho, Estâncias Termais ou Hidrominerais e Caldas. Diversas cidades ao longo do século XIX e XX foram assim designadas no processo, segundo a referida autora de legitimação dessa antiga prática da "medicina religiosa".
A água é um dos meios de cura, um veículo de calor ou frio para o corpo. Aplicada ao corpo, opera nele modificações que atingem, em primeiro lugar, o sistema nervoso, o qual, por sua vez, age sobre o aparelho circulatório, produzindo efeitos sobre regularização do calor corporal. As reações da aplicação da água são portanto, três: nervosa; circulatória e térmica.
O valor da água na vida é reconhecido praticamente por todas as culturas. Já os médicos egípcios - que eram também sacerdotes, astrônomos e artistas - atribuíam grande importância a diversas medidas de higiene relacionadas com a alimentação, vestuário, ginástica e aplicações hidroterápicas. A prática da hidroterapia (do grego hydro, "água" e therapeia, "cura"), também é indicada por vestígios de instalações de higiene proto-indianas (2500 a.C.) e dos banhos caldeus.
A noção de que água integra a composição do corpo e do universo ocorre simultâneamente nas civilizaçoes orientais da China e Índia. Segundo essas culturas, tudo o que existe resulta de uma relações entre os cinco elementos: água, ar, terra, fogo e éter (na Índia) ou madeira (na China). Os gregos reconheciam apenas quatro elementos (água, fogo, terra e ar).
Sítios arqueológicos gregos incluem locais de banhos e há numerosas referências às virtudes curativas da água. Nos cantos homéricos (1000 a.C.) fala-se de ritos de purificação com água, que precediam a entrada no templo de Esculápio (ou Asclépio), o deus grego da medicina. Por volta de 500 a.C., os templos de Asclépio situavam-se perto de fontes e incluíam locais de banho. Píndaro (518-446 a.C.) dizia que "a água é o que de melhor existe". Pitágoras (530 a.C.) recomendava a seus discípulos os banhos frios e a dieta vegetariana (juntamente com algumas ervas medicinais e a ginástica). Hipócrates de Quíos (460-377 a.C.) fez amplo uso da hidroterapia, destacando o papel da pele para a desintoxicação do organismo. Muitos dos procedimentos hidroterápicos fundamentais (vapores, compressas úmidas com água doce ou salgada e mel ou azeite), ainda em uso, já eram utilizados por Hipócrates.
As mulheres dos antigos macedônios banhavam-se com água fria, após o parto (norma higiênica e de prevenção de hemorragias pós-parto)
Os escritos de Cícero, César Augusto, Horácio, Plínio o Velho e sobretudo de Aulo Cornélio Celso e Galeno mostram como as práticas hidroterápicas (irrigações, ingestão, duchas, banhos), muitas vezes aprendidas dos médicos gregos, tornaram-se importantes para os romanos e se desenvolveram através da difusão das termas, os locais destinados aos banhos públicos, e de instalações balneárias. A medicina romana manteve o tratamento com água aquecida/resfriada, que passou a ter ampla utilização. Os banhos públicos podiam ter diversas finalidades, entre as quais a higiene corporal e a terapia pela água dotada de propriedades medicinais; em geral, as manhãs eram reservadas às mulheres, e as tardes destinadas aos homens. Com a decadência do Império Romano perderam-se os vestígios dessas práticas nos séculos seguintes.
Em 313 na cidade de Milão, Constantino, Imperador romano do Ocidente e Licínio, Imperador romano do Oriente preparam um documento (edito) enviado a todos os governadores das Províncias, onde se consagra o princípio da liberdade religiosa e/ou proibição do paganismo e segundo alguns autores inclusive dos banhos públicos ou termas.
A expressão termalismo também é utilizada para designar as diversas técnicas e práticas da hidroterapia, de acordo com Quintela os locais onde se práticam tais intervenções são designadas por Balneários, Termas, Casas de Banho, Estâncias Termais ou Hidrominerais e Caldas. Diversas cidades ao longo do século XIX e XX foram assim designadas no processo, segundo a referida autora de legitimação dessa antiga prática da "medicina religiosa".
Geoterapia
A Geoterapia é um tratamento holístico e natural com frutos da terra. Ela utiliza-se de argila, barro, pedras e cristais, como ferramentas reequilibrantes. Todos os antigos povos do oriente e do ocidente usavam a geoterapia para amenizar e cuidar de desequilíbrios físicos e emocionais.
Há diferentes tipos de energia nesses elementos. A energia dos raios solares ativa os cristais e os elementos desencadeando um processo dinâmico e vitalizador capaz de beneficiar o corpo humano.
Outro tipo de energia é aquela determinada pelo campo magnético vibratório do planeta, que deixa a terra impregnada de uma força surpreendente - mesmo a argila seca ou o barro contém essa energia. E por fim, energia estrutural derivada da própria terra e de seus componentes - região, tipo de solo, formações geológicas, clima, etc.
Atualmente, nas clínicas naturalistas, a argila tem sido amplamente utilizada, sozinha ou associada a outros elementos. No caso da geoterapia estética, a máscara de argila é aplicada para promover a estimulação das células quando seca. O tratamento deve ser acompanhado do uso de hidratante neutro e é necessário usar filtro solar no corpo em qualquer época do ano.
A geoterapia também se utiliza de pedras e cristais como ferramentas reequilibrantes. Equilibra os centros energéticos e meridianos dos corpo, facilita o contato com o Eu Interior e trabalha terapeuticamente as zonas reflexológicas.
Há milênios a humanidade é atraída pelos cristais e pedras preciosas e semipreciosas. Isso porque elas já carregam seus símbolos, suas histórias e emanam características próprias.
A terapia holística utiliza um somatório de técnicas milenares e modernas, e a utilização das pedras e cristais como estímulos nessas técnicas busca torná-las, ainda mais eficientes, suaves e naturais, para a busca de autoconhecimento e equilíbrio, e no aumento da capacidade de superar obstáculos, alcançando a harmonia e realização interior.
Técnicas como: massagem com pedras e cristais, harmonização e equilíbrio dos chakras, cristalopuntura, auriculoterapia, reflexologia (podal, quiro e auricular) e visualizações criativas, em conjunto com a energia e capacidade de harmonização das pedras e cristais, procura uma forma eficiente e natural de busca do bem-estar e qualidade de vida." Noronha, S.K.; "pedras e cristais: Em busca do equilíbrio"; Ed.Sinte, 2003
Há diferentes tipos de energia nesses elementos. A energia dos raios solares ativa os cristais e os elementos desencadeando um processo dinâmico e vitalizador capaz de beneficiar o corpo humano.
Outro tipo de energia é aquela determinada pelo campo magnético vibratório do planeta, que deixa a terra impregnada de uma força surpreendente - mesmo a argila seca ou o barro contém essa energia. E por fim, energia estrutural derivada da própria terra e de seus componentes - região, tipo de solo, formações geológicas, clima, etc.
Atualmente, nas clínicas naturalistas, a argila tem sido amplamente utilizada, sozinha ou associada a outros elementos. No caso da geoterapia estética, a máscara de argila é aplicada para promover a estimulação das células quando seca. O tratamento deve ser acompanhado do uso de hidratante neutro e é necessário usar filtro solar no corpo em qualquer época do ano.
A geoterapia também se utiliza de pedras e cristais como ferramentas reequilibrantes. Equilibra os centros energéticos e meridianos dos corpo, facilita o contato com o Eu Interior e trabalha terapeuticamente as zonas reflexológicas.
Há milênios a humanidade é atraída pelos cristais e pedras preciosas e semipreciosas. Isso porque elas já carregam seus símbolos, suas histórias e emanam características próprias.
A terapia holística utiliza um somatório de técnicas milenares e modernas, e a utilização das pedras e cristais como estímulos nessas técnicas busca torná-las, ainda mais eficientes, suaves e naturais, para a busca de autoconhecimento e equilíbrio, e no aumento da capacidade de superar obstáculos, alcançando a harmonia e realização interior.
Técnicas como: massagem com pedras e cristais, harmonização e equilíbrio dos chakras, cristalopuntura, auriculoterapia, reflexologia (podal, quiro e auricular) e visualizações criativas, em conjunto com a energia e capacidade de harmonização das pedras e cristais, procura uma forma eficiente e natural de busca do bem-estar e qualidade de vida." Noronha, S.K.; "pedras e cristais: Em busca do equilíbrio"; Ed.Sinte, 2003
Fitoterapia
Fitoterapia (do grego therapeia = tratamento e phyton = vegetal) é o estudo das plantas medicinais e suas aplicações na cura das doenças.
Há uma grande quantidade de plantas medicinais, em todas as partes do mundo, utilizadas há milhares de anos para o tratamento de doenças, através de mecanismos na maioria das vezes desconhecidos. O estudo desses mecanismos e o isolamento do princípio ativo (a substância ou conjunto delas que é responsável pelos efeitos terapêuticos) da planta é uma das principais prioridades da farmacologia.
Enquanto o princípio ativo não é isolado, as plantas medicinais são utilizadas de forma caseira, principalmente através de chás, ultradiluições, ou de forma industrializada, com extrato homogêneo da planta.
Ao contrário da crença popular, o uso de plantas medicinais não é isento de risco. Além do princípio ativo terapêutico, a mesma planta pode conter outras substâncias tóxicas, a grande quantidade de substâncias diferentes pode induzir a reação alérgica, pode haver contaminação por agrotóxicos ou por metais pesados .
Além disso, todo princípio ativo terapêutico é benéfico dentro de um intervalo de quantidade - abaixo dessa quantidade, é inócuo e acima disso passa a ser tóxico. A variação de concentração do princípio ativo em chás pode ser muito grande, tornando praticamente impossível atingir a faixa terapêutica com segurança em algumas plantas aonde essa faixa é mais estreita. Na forma industrializada, o risco de contaminações pode ser reduzida através do controle de qualidade da matéria prima, mas mesmo assim a variação na concentração do princípio ativo em cápsulas pode variar até em 100%. Nas ultradiluições, como na homeopatia, aonde não há o princípio ativo na apresentação final, não há nenhum desses riscos anteriores, mas também não há nada que indique que haja qualquer efeito benéfico.
À medida que os princípios ativos são descobertos, eles são isolados e refinados de modo a eliminar agentes tóxicos e contaminações, e as doses terapêutica e tóxica são bem estabelecidas, de modo a determinar de forma precisa a faixa terapêutica e as interações desse fármaco com os demais.
No entanto, o isolamento e refino de princípios ativos também não é isento de riscos. Primeiro porque pretende substituir o conhecimento popular tradicional e livre, testado há milênios, por resultados provindos de algumas pesquisas analítico-científicas que muitas vezes são antagônicas. Segundo, porque a simples idéia de extrair princípios ativos despreza os muitos outros elementos existentes na planta que, em estado natural, mantêm suas exatas proporções. Assim sendo, o uso de fitoterápicos de laboratório poderia introduzir novos efeitos colaterais ou adversos inesperados, devidos à ausência de sinergismo ou antagonismo parcial entre mais de um princípio ativo que apenas seriam encontrados na planta.
Há uma grande quantidade de plantas medicinais, em todas as partes do mundo, utilizadas há milhares de anos para o tratamento de doenças, através de mecanismos na maioria das vezes desconhecidos. O estudo desses mecanismos e o isolamento do princípio ativo (a substância ou conjunto delas que é responsável pelos efeitos terapêuticos) da planta é uma das principais prioridades da farmacologia.
Enquanto o princípio ativo não é isolado, as plantas medicinais são utilizadas de forma caseira, principalmente através de chás, ultradiluições, ou de forma industrializada, com extrato homogêneo da planta.
Ao contrário da crença popular, o uso de plantas medicinais não é isento de risco. Além do princípio ativo terapêutico, a mesma planta pode conter outras substâncias tóxicas, a grande quantidade de substâncias diferentes pode induzir a reação alérgica, pode haver contaminação por agrotóxicos ou por metais pesados .
Além disso, todo princípio ativo terapêutico é benéfico dentro de um intervalo de quantidade - abaixo dessa quantidade, é inócuo e acima disso passa a ser tóxico. A variação de concentração do princípio ativo em chás pode ser muito grande, tornando praticamente impossível atingir a faixa terapêutica com segurança em algumas plantas aonde essa faixa é mais estreita. Na forma industrializada, o risco de contaminações pode ser reduzida através do controle de qualidade da matéria prima, mas mesmo assim a variação na concentração do princípio ativo em cápsulas pode variar até em 100%. Nas ultradiluições, como na homeopatia, aonde não há o princípio ativo na apresentação final, não há nenhum desses riscos anteriores, mas também não há nada que indique que haja qualquer efeito benéfico.
À medida que os princípios ativos são descobertos, eles são isolados e refinados de modo a eliminar agentes tóxicos e contaminações, e as doses terapêutica e tóxica são bem estabelecidas, de modo a determinar de forma precisa a faixa terapêutica e as interações desse fármaco com os demais.
No entanto, o isolamento e refino de princípios ativos também não é isento de riscos. Primeiro porque pretende substituir o conhecimento popular tradicional e livre, testado há milênios, por resultados provindos de algumas pesquisas analítico-científicas que muitas vezes são antagônicas. Segundo, porque a simples idéia de extrair princípios ativos despreza os muitos outros elementos existentes na planta que, em estado natural, mantêm suas exatas proporções. Assim sendo, o uso de fitoterápicos de laboratório poderia introduzir novos efeitos colaterais ou adversos inesperados, devidos à ausência de sinergismo ou antagonismo parcial entre mais de um princípio ativo que apenas seriam encontrados na planta.
Trofoterapia

Trofoterapia é a terapia através da alimentação. É utilizada para manter, desintoxicar ou restabelecer a saúde ao organismo humano, garantindo uma melhor qualidade de vida com resultado eficiente e rápido. O objetivo da trofoterapia é regular as funções orgânicas de um indivíduo sem produzir efeitos colaterais e fazer com que o próprio organismo tenha condição de manter-se saudável com o uso de alimentos simples e naturais.
Importante na trofoterapia é respeitar, entre outros, o principio da combinação adequada de alimentos numa mesma refeição. Assim as funções orgânicas são revitalizadas, havendo notável melhora do sistema de defesa.
A má combinação de alimentos pode resultar em um mal estar ligeiro de digestão e até graves problemas de saúde. Para que o organismo funcione bem, é importante cuidar da alimentação.
Os avanços das pesquisas comprovam o que já se sabia desde a antigüidade: os alimentos funcionam como os maiores e melhores remédios naturais para o organismo humano.
Assim, utiliza-se a trofoterapia nas mais diversas situações: uma alimentação que traga bom aroma, ótimo sabor, efeito visual agradável e que seja composta por ingredientes que tragam os fatores nutricionais necessários.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Combatendo a fome e corrigindo deficiências com alimentação alternativa
Autor: José Carlos Vaz
Consultores: Valdo França e Christiane Costa
Consultores: Valdo França e Christiane Costa
O acesso à alimentação suficiente para uma vida saudável é um direito a ser assegurado a todo cidadão. E o principal responsável pelo combate à fome continua sendo o poder público. A erradicação da miséria depende de modificações estruturais fora do alcance imediato das prefeituras. No entanto, os dirigentes municipais têm a obrigação política e moral de criar alternativas compatíveis com o quadro de urgência que se apresenta.
O fornecimento de complemento nutricional, aliado aos serviços de atendimento às crianças (assistência médica, merenda, creche), pode gerar melhorias significativas em sua saúde e rendimento escolar. O método da Alimentação Alternativa permite um complemento nutricional de baixo custo e fácil implantação.
A ALIMENTAÇÃO ALTERNATIVA
A ALIMENTAÇÃO ALTERNATIVA
O panorama nutricional brasileiro mostra um aproveitamento insuficiente do potencial nutritivo dos alimentos: a fome é agravada pela ausência de iniciativas para uma melhor utilização de fontes nutrientes disponíveis. Desperdiça-se a complementação alimentar de baixo custo que pode ser encontrada em folhas de hortaliças, vegetação espontânea, sementes e farelos produzidos no beneficiamento de cereais como arroz e trigo.
O princípio utilizado pela Alimentação Alternativa é o da Multimistura, onde a qualidade decorre da variedade e não da quantidade. Aproveita-se toda a potencialidade nutritiva dos alimentos através da combinação de variados elementos.
FARINHA MÚLTIPLA
Pesquisas desenvolvidas na Universidade Federal de Minas Gerais e na Universidade de São Paulo apontam para a riqueza de vitaminas e sais minerais contidos nos farelos e nas folhas.
A produção de componentes nutricionais feitos a partir de farelos (de arroz e de trigo), da moagem de folhas verdes (de mandioca, batata-doce, abóbora) e sementes (de gergelim, girassol, melancia, etc.) – e sua reunião no complemento nutricional Farinha Múltipla – requer uma tecnologia muito simples: selecionar, moer, tostar e peneirar os ingredientes. O produto assim obtido é um complemento de fácil aplicação na culinária, podendo ser acrescentado à alimentação usual, sem alteração do paladar das receitas.
Pode-se aprender as técnicas de produção através de um curso onde, além da confecção do produto, discute-se aspectos nutricionais, os resultados obtidos com o uso da Alimentação Alternativa, receitas para o melhor aproveitamento dos alimentos consumidos e também a recuperação de receitas tradicionais da culinária brasileira.
Juntamente com o uso da Farinha Múltipla, a Alimentação Alternativa trabalha no sentido de levar ao aproveitamento máximo de alimentos como: fubá, quirela de arroz e milho, vegetação espontânea como beldroega, ora-pro-nóbis, caruru, trevo, borragens, chaguinha e cambuquira.
UMA POLÍTICA SOCIAL DE COMBATE À FOME
A adoção de Alimentação Alternativa permite à prefeitura executar uma política social de combate à fome em suas múltiplas manifestações – em particular a desnutrição infantil. Esta política pode ir além da orientação à população e fornecer Farinha Múltipla como complemento nutricional a gestantes e crianças através de creches, merenda escolar e postos de saúde.
IMPLANTAÇÃO
O primeiro passo é a elaboração de um Plano de Implantação, para orientar a execução do projeto. Através de um estudo da economia e da cultura local, faz-se um levantamento dos recursos nutricionais (inclusive daqueles não considerados alimentos) e hábitos alimentares da população, determinando quais produtos podem ser empregados na fabricação da Farinha Múltipla.
Baseado nesses estudos, o Plano de Implantação deve ser detalhado, indicando as áreas envolvidas, as etapas, metas, prazos e responsabilidades.
A partir daí, pode-se organizar o fornecimento da matéria-prima, integrando ao projeto os pequenos agricultores da região. A prefeitura deve, ainda, procurar fornecedores para os produtos não assumidos pelos agricultores locais. É possível produzir a matéria-prima também em hortas comunitárias.
A montagem da Casa da Farinha, para o processamento dos ingredientes, baseia-se em tecnologia muito simples. A produção pode ser administrada e operada por uma cooperativa de trabalhadores ou mesmo por uma entidade filantrópica.
Nas áreas da prefeitura onde se pretende implantar a Farinha Múltipla, são necessários cursos de capacitação para os profissionais envolvidos.
O acompanhamento e supervisão dos resultados requer um sistema de registro quantitativo e qualitativo da evolução do projeto. O acompanhamento é completado por um processo de animação dos funcionários, através da avaliação contínua dos resultados, troca de informações com outras experiências em andamento e apoio técnico através da Rede "Alternativas Contra A Fome".
A elaboração de uma cartilha e a veiculação de anúncios funcionam como um importante elemento de apoio. É indispensável capacitar agentes multiplicadores da proposta através de seminários e cursos dirigidos à população.
RECURSOS
A implantação da produção da Farinha Múltipla não exige investimentos vultosos. O atendimento a 13.000 crianças, por exemplo, requer cerca de US$ 29.000, referentes a veículos, mobiliário e instalações. A contratação de consultoria técnica especializada para promover a implantação custa entre US$ 12.000 e US$ 15.000.
A fabricação da Farinha Múltipla tem custos operacionais muito baixos. Com cerca de US$ 30.000 anuais é possível atender a 13.000 crianças, o que significa aproximadamente US$ 2,31 anuais por criança (sendo que a matéria-prima representa US$ 0,60).
EXPERIÊNCIAS
Em Ribeirão das Neves-MG, o médico Marcos Oliveira organizou a distribuição de farelos de arroz e trigo como complemento nutricional às crianças atendidas no posto de saúde. Houve uma sensível redução do índice de perda de peso, que chegou a zero, e diminuiu o retorno de crianças com novas queixas. A partir desta comprovação clínica, pôde ser implantado um programa de saúde e alimentação escolar baseado no uso de alimentos não-convencionais. A prefeitura forneceu um fogão industrial para posto de saúde, onde o complemento, à base de mistura de farelos, era processado e vendido a preço de custo.
Em Registro-SP, a experiência da Pastoral da Criança, incorporada pelo Centro de Saúde, tem possibilitado a recuperação de crianças desnutridas nas regiões mais pobres do município. Utilizando-se do princípio da Multimistura, os técnicos do Centro de Saúde têm dado orientação nutricional às mães, obtendo sensíveis melhoras nas condições gerais de saúde das crianças.
É importante enfatizar o caráter de complemento deste instrumento: deve acompanhar programas de creche, reforço alimentar e assistência médica. Não é a Alimentação Alternativa que elimina a desnutrição infantil, mas sim uma política social abrangente, da qual ela faça parte.
RESULTADOS
1. nutricionais
O fornecimento da Alimentação Alternativa para crianças, em creches e postos de saúde, proporciona cicatrização de lesões cutâneas, melhoria da visão e dos reflexos motores e psíquicos, diminuição de diarréias e outros sintomas típicos da desnutrição, aumento da capacidade de resposta a estímulos e redução de apatia e dificuldades de aprendizado.
O fornecimento da Alimentação Alternativa para crianças, em creches e postos de saúde, proporciona cicatrização de lesões cutâneas, melhoria da visão e dos reflexos motores e psíquicos, diminuição de diarréias e outros sintomas típicos da desnutrição, aumento da capacidade de resposta a estímulos e redução de apatia e dificuldades de aprendizado.
2. econômicos
Outros resultados positivos somam-se ao baixo custo do programa. A Alimentação Alternativa passa a servir, também, como instrumento de geração de renda, estimulando pequenos agricultores e iniciativas comunitárias como hortas e cooperativas.
Como a Farinha Múltipla pode substituir outros complementos nutricionais, baseados em produtos químicos produzidos por grandes empresas monopolistas, seu uso reduz o fluxo de recursos para fora da economia local.
Outros resultados positivos somam-se ao baixo custo do programa. A Alimentação Alternativa passa a servir, também, como instrumento de geração de renda, estimulando pequenos agricultores e iniciativas comunitárias como hortas e cooperativas.
Como a Farinha Múltipla pode substituir outros complementos nutricionais, baseados em produtos químicos produzidos por grandes empresas monopolistas, seu uso reduz o fluxo de recursos para fora da economia local.
3. sociais
Além de auxiliar no combate à desnutrição, a Alimentação Alternativa pode diminuir a demanda por serviços de saúde e melhorar o aproveitamento no processo de aprendizagem infantil. A partir de seu sucesso, é possível desencadear outros programas alimentares, baseados no estudo dos recursos e hábitos nutricionais já realizado. A possibilidade de estimular trabalhos comunitários pode contribuir para avanços na organização da sociedade civil e na descoberta de novas fórmulas de relacionamento entre esta e o governo municipal.
Além de auxiliar no combate à desnutrição, a Alimentação Alternativa pode diminuir a demanda por serviços de saúde e melhorar o aproveitamento no processo de aprendizagem infantil. A partir de seu sucesso, é possível desencadear outros programas alimentares, baseados no estudo dos recursos e hábitos nutricionais já realizado. A possibilidade de estimular trabalhos comunitários pode contribuir para avanços na organização da sociedade civil e na descoberta de novas fórmulas de relacionamento entre esta e o governo municipal.
4. ecológicos
A Alimentação Alternativa possibilita o aproveitamento mais racional de recursos naturais, ao eliminar o desperdício de alimentos (e partes de alimentos) com grande poder nutritivo.
5. culturais
Ao valorizar aspectos da culinária brasileira popular, possibilitando a redescoberta de antigas receitas e a reavaliação de outras, a Alimentação Alternativa pode ser uma intervenção cultural significativa junto à população do município.
Ao valorizar aspectos da culinária brasileira popular, possibilitando a redescoberta de antigas receitas e a reavaliação de outras, a Alimentação Alternativa pode ser uma intervenção cultural significativa junto à população do município.
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