Apresentação

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São Sebastião - DF/ Brejolândia - BA, Distrito Federal / Bahia, Brazil
Acreditamos que a prática da capoeira em sua essência, possibilita o homem a dar um grito de liberdade não só enquanto sistema mas também enquanto pessoa, aprofundando da nossa história e expansão de consciência, utilizando a maior ferramenta sócio-histórico-cultural da humanidade, a "mãe capoeira". As oligarquias tiveram exito em suas pretensões em moldar parte do nosso povo, até hoje se percebe o poder de domínio e manipulação desses canibais imperialistas, quantos bandos de bandeirantes requintados que ainda caçam e destroem culturas de povos inteiros em virtude dos lucros que é seu único e exclusivo fim, acorrentam, oprimem e castigam nosso povo, com perversidades e humilhações a cada dia mais variadas. Em contrapartida a ECEL CAPOEIRA atua na formação de mentalidades construtoras e libertadoras, fundamentados no autoconhecimento pessoal e cultural, somados ao respeito sagrado a natureza... Rompendo os laços que nos une a condição de serviçais, com a força de nossa própria cultura.Vida longa, livre, saudável, digna e honrada. Mestre Cipó Cristino Júnior (61) 9851-6028 / 8570-4673

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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

"Não deixe o barulho da opinião dos outros abafar sua voz interior. E mais importante, tenha a coragem de seguir seu coração e sua intuição. Eles de alguma forma já sabem o que você realmente quer se tornar. Tudo o mais é secundário."
"Não penso muito em legado para as próximas gerações. Penso apenas em acordar de manhã e trabalhar com pessoas brilhantes para criar coisas que, espero, sejam tão apreciadas por outras pessoas como são apreciadas por nós."
Os grandes só parecem grandes porque estamos ajoelhados.
Sonha e serás livre de espírito... luta e serás livre na vida.
Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros.
Acima de tudo procurem sentir no mais profundo de vocês qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. É a mais bela qualidade de um revolucionário.

As atuações de Zeferina e Luísa Mahim na luta contra a escravidão



A história de mulheres negras que participaram de movimentos rebeldes e lutaram pela emancipação dos negros pouco é contada em livros. Duas personagens de destaque sobreviveram com a força da memória do imaginário popular: Zeferina e Luísa Mahim.
“Essas  não eram vistas como seres humanos, como sujeito de direito. O Estado não estava interessado em documentar absolutamente nada sobre elas. Ao longo do século XIX, as histórias dessas personagens ficaram no imaginário popular, principalmente no cais da Bahia. Foi isso que garantiu que chegássemos ao século XXI com as imagens vivas dessas personagens”, explica grandes estudiosos.
No ano de 1826 Zeferina foi líder do Quilombo do Urubu, localizado na região que hoje é compreendida entre Parque de São Bartolomeu até o bairro do Cabula. Sua atuação é citada no livro “A Revolução Escrava do Brasil - A história do levante dos Malês de 1835”, de João Reis. No livro, o autor narra que o governador da região, o Conde dos Arcos, não sabia de onde vinha a organização dos negros do Quilombo do Urubu e decidiu combater os insurgentes.
Após vários enfrentamentos com forças do governo, Zeferina foi presa. Para servir de exemplo, foi acorrentada e levada nesta condição até a Praça da Sé. “João Reis narra que durante o caminho ela sempre esteve com a cabeça erguida. Os policiais estavam chocados com a altivez dela. Quando perguntam quem ela era, ela informou quem era, de onde veio e disse que estava ali para libertar o povo dela”, conta a socióloga Vilma Reis.
Outro símbolo da resistência negra à escravidão ainda pouco conhecido é Luiza Mahim, apontada por alguns historiadores como personagem relevante e de articulação na Revolta dos Malês, em 1835, ao lado de Pacifico Licutan, Manoel Calafate, Ahuna, Dandará e Sanim.
Não existem documentos que comprovem sua data de nascimento e até mesmo sua existência, a não ser a carta do seu filho, Luiz Gama. Nela, Gama conta que a mãe veio da Costa da Mina, junto com outros africanos escravizados.
“A liderança dela junto com outros negros vai abalar o império português. Essa mulher, junto com seus companheiros liderou um processo que bota em cheque o sistema escravista e que jamais será esquecido”, destaca a socióloga Vilma Reis.
Para ela, Luiza Mahim continua viva. “Ela está em cada mulher que coloca seu tabuleiro de acarajé nas ruas e não se abala com a dificuldade do mercado de trabalho e nas mulheres negras que vendem nas feiras populares de Salvador”.

João Candido (Almirante Negro) comandou o "Minas Gerais" em toda a Resolta da Chibata


João Cândido Felisberto, mais conhecido como João Cândido, nasceu no Rio Grande do Sul em 24 de junho de 1880. Filho de escravos, ele costumava acompanhar seu pai nas viagens feitas para conduzir o gado.
Aos 13 anos, lutou na Revolução Federalista de 1893 no Rio Grande do Sul, iniciando sua trajetória a serviço do governo. Em agosto do ano seguinte, estava alistado no Arsenal de Guerra do Exército.
Em 1895, ingressou voluntariamente na Escola de Aprendizes Marinheiros em Porto Alegre, na qual permaneceu durante 11 meses. Chegou ao Rio de Janeiro no mesmo ano para compor o quadro dos marinheiros da 16º Companhia da Marinha. Consta que foi promovido e elogiado oficialmente diversas vezes. Em 1900, foi promovido a marinheiro de 1ª classe e em 1903 a cabo-de-esquadra. Devido a algumas brigas com os companheiros navegantes e por ter introduzido um baralho de cartas a bordo, foi rebaixado a marinheiro de 1ª classe.
Nos 15 anos que serviu a Marinha, teve a oportunidade de viajar pelo Brasil e conhecer vários países. Foi enviado à Inglaterra para acompanhar o final da construção do Encouraçado Minas Gerais e aprender como manejá-lo, já que se tratava do mais moderno vaso de guerra da época. Retornou para o Brasil no começo de 1910 acompanhando o navio North Carolina, que trazia o corpo de Joaquim Nabuco, grande nome do abolicionismo.
Em 1910, participava e comandava a Revolta dos Marinheiros no Rio de Janeiro. O desfecho dessa Revolta foi o fim dos castigos corporais na Marinha. Porém, João Cândido foi expulso e renegado pela Armada Brasileira, por parte da imprensa e da sociedade.
Após a Revolta, trabalhou como timoneiro e carregador em algumas embarcações particulares e da Marinha, sendo demitido de todos os empregos por pressão dos oficiais da Marinha. Em 1917, começou a trabalhar como pescador para sustentar a família. Até os seus últimos dias de vida, João Cândido e sua família viveram na miséria.
João Cândido envolveu-se em vários episódios da política brasileira e chegou a ser preso por suspeita de se relacionar com integrantes da Aliança Liberal. No governo de Getúlio Vargas, teve contato com o líder da Ação Integralista Brasileira e com integrantes do Partido Comunista.
João Cândido casou-se três vezes. Sua primeira mulher, com quem ficou casado por pouco tempo, morreu em 1917; a segunda esposa suicidou-se em 1928, ato que seria repetido, 10 anos mais tarde, por uma de suas filhas. Com sua última esposa ficou casado até o fim de sua vida. Ao longo dos três casamentos teve 11 filhos.
Falece em 6 de dezembro de 1969, aos 89 anos.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Se desejam tanto a paz e um relacionamento amigável me proponha um mundo de respeito, igualdade e justiça na prática, não encha meus ouvidos de belos discursos, contagia meus olhos com exemplos que eu possa contemplar, e antes que perceba já me terá em suas fileiras a servi como escudo ou como lança, seja diante da vida ou seja diante da morte. Cipó Cristino Júnior
Eu acredito que deveria exitir normas legais para aqueles autoridades e policiais de que gostam humilhar ou bater, como por exemplo: "todas as vezes que cometesse exageiros ou crimes dessa natureza uma vez que a tortura foi proibida em 1985, eles poderiam serem desafiados publicamente para um combate aberto com ou sem regras, aí eu queria ver quanto tempo os soberbos e valentões fardados iriam durar. Eu acredito que se a lei não blindassem safados covardes não presenciariamos tantos absurdos. Cipó Cristino Júnior

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

DVD do 5° Festival Cultural Popular Nacional

Aí galera o nosso DVD do 5° Festival Cultural Popular Nacional já está disponível por apenas R$ 5,00 para favorecer os de menos poder aquisitivo os interessados entrar em contato ou procurar a Sorveteria do Parque em nossas rodas de capoeira das sextas-feiras ou nos domingos em nossas oficinas de instrumentação a partir das 15 horas, muito axé pra todos!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Um genuíno capoeira...


A capoeira foi instituída por Zumbi dos Palmares na Serra da Barriga em Alagoas na época capitania de Pernambuco em virtude da desvantagem do poder bélico em relação aos bandeirantes e imperiais, os endígenas, negros e presos estraditados foram treinados para combater com movimentos corporais que os elevavam em batalha, movimentos esses que foi denominado "capoeira" palavra de origem Tupí.
Dos Quilombos para as senzalas,entre família, entre amigos,entre colegas de trabalho a capoeira ganhou forma e foi alastrando por todo o país que por meio dela construiu história e acumulou conquistas e realizações.
Mais tarde a institucionalizaram levado-a a recintos fechados e a monopolizaram para fins lucrativos e benefícios pessoais, mais tarde essa arte que enfeixava em suas mãos pluralidade política e a diversidade social, começou a ganhar formas acadêmicas e seleção altamente exclusiva a ponto taxas, mensalidades e uniformes ser o requisito fundamental para decidir quem da arte, luta e filosofia de vida que lhe pertence fará uso.
A Escola Cultural Espírito de Liberdade não cobra taxas ou mensalidades, o único requesito para ser membros é o desejo de aprender a resgatar, proteger e difundir as riquezas culturais brasileiras,embora receba doações voluntárias dos seus próprios membros, nossos alunos são exibidos com muito orgulho em qualquer ambiente e trajando o que quer que seja, nossa autoridade maior recai sobre um Poder Superior que se manifesta em uma consciência coletiva (50%+01), nossos líderes são apenas servidores de confiança não tem poderes para governar, a liberdade, justiça, dignidade,confiança, respeito, solidariedade são os alicersse que nos sustentam... Cipó Cristino Júnior

E você caro camarada, o que restou da verdadeira capoeira em sua metodologia e filosofia, l
evando em conta que a mensagem só tem peso se aquele que a leva a pratica, a capoeira a qual pertence faz jus as nossas origens?